Brasil permite que 89 operadoras operem até o fim do ano
As 193 marcas dos 89 operadores permanecerão operacionais até o lançamento oficial das apostas esportivas regulamentadas
O Ministério da Fazenda do Brasil anunciou que 89 operadoras terão permissão para oferecer seus produtos até o fim do ano. O país havia anunciado anteriormente que o período de 1º de outubro a 31 de dezembro será uma fase de transição durante a qual somente aquelas que realmente querem fazer negócios no Brasil terão permissão para operar.
O Brasil alertou as empresas offshore que elas devem deixar o país após 1º de outubro, a menos que tenham apresentado um pedido de licença.
Agora, 89 operadores poderão continuar operando um total de 193 marcas até o fim do ano. A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério das Finanças publicou uma lista dessas marcas, que incluía nomes como bet 365, Betano, Betway, Betsson, Entain, Flutter, LeoVegas e Superbet, entre outros nomes notáveis.
O Brasil se prepara para o grande lançamento
Regis Dudena , chefe do SPA, observou que a decisão de permitir apenas marcas respeitáveis que levam a sério a realização de negócios no Brasil protegeria públicos vulneráveis de danos.
Aqueles que ainda não solicitaram licenças terão seus sites removidos a partir de 11 de outubro.
A lista atual de 89 operadoras, no entanto, não representa a lista definitiva de empresas que foram autorizadas a fazer negócios no Brasil assim que as apostas regulamentadas entrarem em operação. As empresas que desejarem operar até 1º de janeiro, no entanto, serão obrigadas a pagar US$ 5,5 milhões por uma licença.
Para contextualizar, cerca de 113 operadores solicitaram uma licença de apostas antes do encerramento do período oficial de inscrição. Depois disso, mais algumas empresas atenderam ao aviso do governo e também enviaram inscrições.
Preocupações com danos causados pelo jogo foram levantadas
À medida que as apostas esportivas online e o iGaming se aproximam cada vez mais de se tornarem uma realidade regulamentada no Brasil, certos grupos levantaram preocupações sobre um potencial pico nas taxas de jogo problemático. Para esse fim, os legisladores acabaram de apresentar dois projetos de lei separados que protegeriam o público local de danos.
Além disso, as empresas bancárias pediram ao governo que proibisse as apostas a crédito, argumentando que, caso contrário, mais jogadores estariam propensos a gastar mais do que podem pagar.
O setor bancário também estava preocupado com as possíveis mudanças nos gastos que a legalização das apostas poderia causar.